Surf

Carlos Burle e Eraldo Gueiros ganham o "Mormaii Tow In",na Laje da Jagua-SC



Laje da Jagua entra pra história do big surf mais uma vez ao mostrar para o mundo porque é a maior onda do Brasil








Vitória foi de Carlos Burle e Eraldo Gueiros, dupla mais famosa Brasil, em ondas de até 5 metros no Mormaii Tow In Laje da Jagua – In Memory of Zeca Scheffer. Em 2006, eles também venceram o primeiro campeonato de tow in realizado no Brasil e patrocinado pela Mormaii, na Laje da Jagua.

No último sábado, eles repetiram o excelente desempenho e venceram os melhores atletas de tow in do Brasil na laje a mais de 5 quilômetros da costa, no litoral de Jaguaruna (SC).

Pela vitória, a dupla recebeu o prêmio de R$ 20 mil em dinheiro. “Vamos dividir este prêmio com a Associação de Tow In de Jaguaruna”, revelou Burle durante a premiação.

Eraldo e Burle, atletas da equipe Mormaii, elogiaram a associação pelos esforços em organizar o evento em memória de Zeca Scheffer.

Para superar os adversários, Carlos Burle conseguiu surfar o melhor tubo do campeonato, além de outras ótimas ondas que ele e o parceiro Eraldo dominaram com experiência. Os atletas revezaram-se entre a pilotagem e o surf. A soma das notas dos campeões ultrapassou os 53,5 pontos.

Em segundo lugar ficou a dupla de Everaldo “Pato” Teixeira e Yuri Soledade. Ambos também atacaram as ondas da laje com muita perícia e atitude. A diferença de pontos foi pequena para os primeiros colocados. Yuri mora em Maui (Hawaii) e veio dos EUA só para competir.

Muitos discursos e momentos de emoção rolaram durante a premiação. Competidores e organizadores cantaram o Hino Nacional Brasileiro e fizeram um minuto de silêncio por Zeca Scheffer, vítima de um acidente de carro em 2006, na BR101.

Scheffer e Rodrigo Resende foram os desbravadores da Laje da Jagua. Três anos mais tarde, Zeca organizou o Mormaii Tow in Pro naquele mesmo pico.

Este ano, a competição foi realizada em apenas um dia. Cada dupla somava pontos numa única bateria para aproveitar as melhores condições do pico no meio do mar, que funciona melhor sem vento.

As séries na Laje da Jagua amanheceram com 4 metros e o mar ganhou pressão. Ondas de 5 metros foram surfadas para a direita. Segundo os juízes, a maior delas foi de Jorge Pacelli, que fez dupla com João Capilé.

Maya Gabeira foi única mulher a competir. Ela chamou a atenção pela ótima pilotagem e também pela coragem ao botar pra baixo numa onda perigosa, que acabou proporcionado um caldo pesado.

Atletas de várias partes do Brasil participaram do evento em Santa Catarina. Ao todo foram 14 duplas, divididas em quatro baterias. Todos os competidores estavam contentes com o surf que rolou e respeitaram o protocolo passado pela Marinha do Brasil, que acompanhou toda a prova.
A marinha do Brasil esteve presente no evento fiscalizando e orientando todas as normas de segurança, para que o evento seguisse as regras. Além disso, demonstraram muito conhecimento nas ondas grandes. Foi de estrema importância a presença do Capitão André Luis dos Santos.

A Marinha do Brasil esteve presente no evento fiscalizando e orientando todas as normas de segurança, para que o evento seguisse as regras. Além disso, demonstraram muito conhecimento nas ondas grandes. Foi de extrema importância a presença do Capitão André Luis dos Santos.

Além da patrocinadora Mormaii, o campeonato contou com apoio da Red Bull, Prefeitura de Jaguaruna, Art in Surf, ESPN, Revista Fluir, Star Lite, Waves e Pizzaria Don Marco. A organização foi da Atow-inj (Associação de Tow in de Jaguruna) em parceria com a Abrasmo (Associação Brasileira de Surf Motorizado).

Resultado do Mormaii Tow In Laje da Jagua 2011

1 Carlos Burle e Eraldo Gueiros (53,5 pontos)
2 Everaldo Pato Teixeira e Yuri Soledade (49)
3 Thiago Jacaré Plínio Schmitz (48)
4 Haroldo Ambrosio e Rodrigo Sininho (43)
5 Romeu Bruno e Luis Formiga
5 Daniks Fischer e Phil Rajman (42)





Deu Brasil no no Billabong XXL Global Big Wave Awards nos EUA






Com a bandeira do Brasil nas mãos, o brasileiro Danilo Couto comemorou muito a conquista do Billabong XXL Global Big Wave Awards, ao ser declarado o melhor surfista do Mundo em ondas grandes na temporada. A cerimônia de premiação foi realizada na noite de sexta-feira (29), no Anahein Teatro, na Califórnia (EUA) e coroou o surfista baiano, radicado no Havai, na categoria máxima, a “Ride of the Year”, a Onda do Ano. Como prêmio, ele embolsou 50 mil dólares.

“A felicidade é sem fim, uma missão que durou vários anos e finalmente realizada. Estou muito feliz em proporcionar esta emoção a todos ao meu redor, familia, amigos, apoiadores e, principalmente, ao povo brasileiro, que é trabalhador e batalhador no sangue e na alma. Esse título é nosso”, vibrou o surfista da equipe O’Neill e também com apoios de HB Sunglasses, Rhyno Foam, Pranchas RM, Hotstick e do shaper Jorge Vicente.

Esta foi a quinta vez que Danilo representou o Brasil no principal prêmio em ondas grandes do Mundo. Além do prêmio principal, este ano ele concorreu na "Monster Paddle" (Maior Onda na Remada) e "Best Performance" (Melhor Performance na Temporada), todas com a onda surfada – na remada – em Jaws, de cerca de 60 pés, considerada a maior onda surfada com êxito no emblemático pico havaiano na temporada 2010/11.

Antes, já foi finalista em 2004, na categoria maior onda (Jaws). No ano seguinte, tubo do ano (Jaws, primeiro tubo surfado com êxito de backside). Em 2007 disputou na categoria Melhor Performance (entre outras atuações, um tubo histórico em Pipeline, remada em Jaws, e surfou o swell gigante em Puerto Escondido, México). Já na temporada passada foi novamente finalista na categoria Maior Onda (Jaws).

Aos 36 anos de idade, Danilo Couto nasceu em Salvador, na Bahia, e aprendeu a surfar na praia de Barravento, em 1985. Desde dezembro de 96, adotou a ilha de Oahu, no Havai, como moradia. Danilo Couto chega ao Brasil na quinta-feira e visitará a Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro. “Muito trabalho pela frente”, afirmou.

Confira a onda que fez ele ganhar o titulo





billabong rio pro-brazucas chegando com tudo





O Billabong Rio Pro, terceira etapa do Circuito Mundial de Surf, que acontece de 11 a 22 de maio do Rio de Janeiro, pode marcar o melhor início de temporada para surfistas brasileiros e ser um divisor de águas para três atletas: Adriano de Souza, Jadson André e Alejo Muniz.

Após o terceiro lugar conquistado na etapa de Bells Beach, na Austrália, Mineirinho entrou no grupo dos quatro melhores e tem chances reais de chegar ao título mundial em 2011.

A etapa carioca do ASP World Tour, realizada na Praia da Barra da Tijuca, será a principal atração do Verão Sem Fim, evento organizado pela GEO eventos. O campeonato mundial de surfe distribuirá 10 mil pontos para o campeão, e no momento Adriano precisa de metade desta pontuação para alcançar o norte-americano Kelly Slater, atual líder da corrida pelo título.

Logo após subir ao pódio em Bells, Mineirinho mandou um recado para a torcida brasileira através de seu twitter: "Obrigado a todos que estavam na torcida. Mais uma vez fiquei super feliz com o resultado, principalmente por voltar ao Top 5. Agora é Brasil!", disse o surfista que já ganhou dois títulos em ondas cariocas, como amador e profissional.

Se conquistarem a etapa brasileira, o potiguar Jadson André e o argentino naturalizado brasileiro Alejo Muniz, que estão empatados na nona colocação, estarão garantidos entre os 32 mais bem colocados no ranking mundial e terão tranquilidade para as próximas etapas.

Isso seria o suficiente para boa parte dos atletas que lutam para continuar na elite após o corte que acontece na sexta etapa, entretanto com o título do Billabong Rio Pro Jadson e Alejo poderão sonhar mais alto, pois também entrarão na briga pelo troféu de campeão mundial. O potiguar venceu a etapa brasileira em 2010, ano em que estreou no Circuito, vencendo na final ninguém menos do que o mito do esporte, Kelly Slater.

Outros brasileiros também estarão na disputa. O cearense Heitor Alves e o Saquaremense Raoni Monteiro não começaram bem a temporada e precisam de um bom resultado no Billabong Rio Pro para se reabilitarem.

Heitor terminou as duas etapas australianas, em Snapper Rocks e Bells Beach, na décima terceira colocação. Não chega a ser um mau começo, mas ele precisará de mais se quiser manter-se na elite após o corte.

Já Raoni Monteiro parece ainda não ter voltado ao ritmo da elite. A etapa brasileira poderá ser sua verdadeira estreia no Tour, já que até agora ele ainda não conseguiu passar nenhuma bateria. Potencial e conhecimento das ondas cariocas ele tem de sobra.

Quem já sentiu o prazer de vencer no Rio foi Teco Padaratz, um dos responsáveis pela etapa brasileira do WT. Vice-campeão em 1990, Teco nem precisou entrar na água para comemorar o título diante de um público de mais de dez mil pessoas. Seu adversário, o havaiano Sunny Garcia torceu o joelho na última onda da semifinal e não teve condições de competir.

"Foi uma vitória muito inusitada, com essa história de eu não precisar disputar a final, mas eu ia fazer a mala dele de qualquer forma. Agora, 20 anos depois, estamos levando o campeonato de volta para o Rio. Isso é muito legal", disse Teco.

Silvana Lima em busca da primeira vitória

Na etapa feminina, a temporada começou com a nova geração dando as cartas. Nas duas primeiras etapas a havaiana Carissa Moore e a australiana Sally Fitzgibbons desbancaram a tetracampeã mundial Stephanie Gilmore.

O Tour 2011 começou muito bom também para a brasileira Silvana Lima, que mais uma vez figura entre as quatro melhores do mundo. Na primeira etapa, a cearense ficou na quinta colocação e, na segunda, conquistou o terceiro lugar.

O Billabong Girls Rio Pro pode marcar a primeira vitória de Silvana no Tour 2011, pois a surfista conhece como poucos as ondas cariocas, já que residiu na cidade por muitos anos. Se vencer a etapa Silvana poderá chegar a liderança do ranking. Desde 2006 na elite Silvana vem repetindo boas atuações e marcando seu lugar entre as q uatro melhores há quatro temporadas.

Além de Silvana, a catarinense Jacqueline Silva, vice-campeã mundial em 2002, também estava classificada para disputar o Tour feminino em 2011, mas após um acidente de carro, sofrido na segunda etapa, em Bells, a surfista terá que ficar fora das competições por cerca de dois meses.

Ranking masculino após duas etapas
1 Kelly Slater EUA 15200 pontos
2 Joel Parkinson AUS 14000
3 Jordy Smith ZAF 13000
4 Adriano de Souza BRA 10500
4 Tiago Pires PRT 10500
6 Mick Fanning AUS 9750
7 Taj Burrow AUS 8500
8 Michel Bourez PYF 8000
9 Alejo Muniz BRA 6950
9 Jadson André BRA 6950
9 Matt Wilkinson AUS 6950
9 Owen Wright AUS 6950
13 Brett Simpson EUA 5700
13 Chris Davidson AUS 5700
13 Dusty Payne HAW 5700
16 Adrian Buchan AUS 4500
16 Bede Durbidge AUS 4500
16 C.J. Hobgood EUA 4500
19 Adam Melling AUS 3500
19 Heitor Alves BRA 3500
19 Josh Kerr AUS 3500
22 Bobby Martinez EUA 2250
22 Cory Lopez EUA 2250
22 Damien Hobgood EUA 2250
22 Daniel Ross AUS 2250
22 Fredrick Patacchia HAW 2250
22 Gabe Kling EUA 2250
22 Jeremy Flores FRA 2250
22 Julian Wilson AUS 2250
22 Kai Otton AUS 2250
22 Kieren Perrow AUS 2250
22 Patrick Gudauskas EUA 2250
33 Dane Reynolds EUA 1000
33 Raoni Monteiro BRA 1000
33 Taylor Knox EUA 1000

Ranking feminino após duas etapas
1 Carissa Moore HAW 18000 pontos
2 Sally Fitzgibbons AUS 16500
3 Tyler Wright AUS 13200
4 Stephanie Gilmore AUS 11700
4 Silvana Lima BRA 11700
6 Coco Ho HAW 10400
7 Chelsea Hedges AUS 9200
7 Sofia Mulanovich PER 9200
7 Courtney Conlogue EUA 9200
10 Laura Enever AUS 8250
11 Pauline Ado FRA 8000
12 Jessi Miley-Dyer AUS 5750
12 Jacqueline Silva BRA 5750
14 Melanie Bartels HAW 4000
15 Rebecca Woods AUS 3500
15 Alana Blanchard HAW 3500
15 Paige Hareb NZL 3500
18 Claire Bevilacqua AUS 1750




Ceará ta dominando






O cearense Pablo Paulino é o campeão do Nordestino Pro, válido como segunda etapa do Circuito Nordestino de Surf Profissional 2011 que foi encerrado neste domingo, 13 de fevereiro, nas impetuosas ondas da Cacimba do Padre em Fernando de Noronha.

As condições do mar eram bastante favoráveis, durante as semifinais e na bateria decisiva da prova o mar ficou mais potente, as ondas chegavam a um metro e meio com séries constantes.

O título foi confirmado após o cearense dar as cartas durante toda a final. Ele abriu com um tubo inacreditável (8 pontos) mostrando que estava disposto a conquistar sua primeira vitória no ANS Pro Tour.

Pablo que seguiu aumentando vantagem e não teve a liderança ameaçada, andou por dentro em mais duas ondas, arrancando 7 na segunda melhor e trocando por 8.63 para registrar 16.63 e bater seu próprio recorde de melhor média do Nordestino Pro.

Antes disso havia batido o gigante Thiago de Sousa nas oitavas em uma bateria bastante difícil aonde tomou a segunda colocação de seu conterrâneo nos minutos finais e por uma diferença muito apertada.

Nas quartas passou em segundo por Ulisses Meira (PB) e Beto Fernandes (SP) ficando atrás de Bernardo Lopes (BA). E na semifinal também garantiu classificação de virada em cima do atual campeão Brasileiro Jean da Silva, que fez excelente campanha no evento com o intuito de repetir o feito em 2010 quando sagrou-se vice-campeão, mas foi barrado na penúltima fase e ficou com a quinta colocação no evento.

“Estou amarradão com essa vitória, a minha primeira no nordestino. Na final, depois que eu peguei os dois primeiros tubos fiquei mais confiante, pois sabia que a bateria não seria fácil”, disse Pablo.

“Acreditei realmente que poderia ser campeão após a bateria contra o Thiago que foi dureza, eu virei no último segundo. Vencer aqui na Ilha sempre foi um sonho que hoje eu consegui realizar, estou muito emocionado” contou o campeão.

Participaram desta semi, a segunda do dia, Bernardo Lopes que mais uma vez venceu, e o atual líder do Tour John Max, que não encontrou as ondas certas e mesmo ficando em quarto na bateria e sétimo no evento, não rendeu a ponta ranking. Os outros dois atletas que se despediram da prova na fase semifinal foram Luel Felipe (PE) e Robson Santos (SP).

Apesar das duas vitórias consecutivas, nas quartas e na semi, Bino não conseguiu manter o mesmo ritmo na final e teve que se contentar com o quarto posto. O baiano foi para tudo ou nada por várias vezes, mas não conseguiu completar as manobras, já no final pegou um excelente tubo que lhe renderia uma possível virada, mas não conseguiu sair. Com este resultado Bino passa a ocupar a segunda colocação no Nordestino Pro.

O vice-campeão em Fernando de Noronha, que assim como Pablo é local da Praia do Titanzinho na capital cearense, Antônio Eudes, veio costurando seu resultado desde as baterias iniciais com garra e determinação. Apresentou um surf progressivo e moderno, foi passando as baterias de forma tranquila e soube se posicionar bem nas boas ondas que quebraram na Cacimba durante os três dias de competição. Para garantir a segunda colocação, que estava nas mãos de Júnior Lagosta, pegou um belo tubo nos últimos instantes e cravou 6.77.

Júnior Lagosta, um dos integrante do quinteto fantástico de Maracaípe, completou a final cem por cento nordestina do Nordestino Pro que contou com a participação de atletas de várias regiões do País.

O jovem pernambucano que ficou com a terceira colocação venceu todas as baterias que disputou com manobras executas de forma polida e criteriosa. Com bravura tentou até o final conquistar seu primeiro título, investiu em manobras aéreas que para sua tristeza não foram concluídas com perfeição e não lhe renderam o resultado esperado.

Resultados
1 – Pablo Paulino (CE)
2 – Antônio Eudes (CE)
3 – Júnior Lagosta (PE)
4 – Bino Lopes (BA)
5 – Robson Santos (SP)
5 – Jean da Silva (SC)
7 – Luel Felipe (PE)
7 – John Max (RN)





Trio Nordestino Kebrando no Peru



Bino Lopes, Dunga Neto e Bruno Galini aproveitam para treinar e captar imagens nas perfeitas ondas do Peru.

Olá amigos, os dias aqui no norte peruano estão sendo mágicos, muita onda, treinamento funcional e muitas imagens sendo produzidas.
Ontem surfamos em Chicama e provavelmente peguei a onda mais longa da minha vida e uma das melhores. Existe uma seção cavada, outra mais cheia, outra de tubo, mais de um quilômetro de onda. Para quem preferir, existem uns barquinhos, que por 20 dólares te leva ao pico, essa é uma opção a ser considerada, pois a caminhada após surfar uma onda tão longa é muito desgastante.
Lembro quando eu era moleque o Zé Rubens (Greenish) e o Catunda (Mormaii) tentando descrever essa onda para mim, eles bem que tentaram mas qualquer elogio é pouco para definir essa onda. Naquela época onde poucos podiam viajar, eles juntavam grana o ano todo para desfrutar de ondas de qualidade mundo afora, esse é o real espírito do surf.
Ontem passamos várias horas no mar, o Tato (ESPN) fez várias imagens do Bino Lopes, minha, do Bruno Galini, do prof André entre outros brasileiros que invadiram o pico. Vocês poderão ver em breve essas imagens em dois programas do canal ESPN Brasil.
Segue algumas fotos, para tentar transmitir a sensação que estamos sentindo em surfarmos essas ondas.
A frase mais ouvida após esse dia mágico foi “Obrigado Senhor por podermos está aqui!!!
Aloha,
Dunga Neto




WT Feminino-Silvana na Repescagem na Nova Zelândia




A única representante brasileira no TSB Bank Surf Festival 2011, terceiro evento do Women’s World Tour, Silvana Lima, não venceu na estreia e vai passar pela repescagem.

Nesta quinta-feira a competição foi realizada em ondas de 0,5m, em média, no pico de Back Beach, e a cearense até começou bem a segunda bateria.

Silvana largou na frente com as notas 5.75 e 7.50, mas Courtney Conlogue foi se encaixando nas ondas, melhorando seus scores, até que marcou 8.00 e 8.10 para vencer com a média 16.10. Silvana até correu atrás, melhorou sua média, mas não superou a americana.

Com o resultado a brasileira, assim como a australiana Rebecca Woods, terceiro lugar no confronto, terão que passar pela repescagem. Na fase, Silvana irá enfrentar a australiana Sarah Mason na terceira bateria.

O nome do dia foi Sally Fitzgibbons. A australiana marcou a maior nota (9.50) e a maior média (18.45) do primeiro dia do TSB Bank Surf Festival 2011.

A próxima chamada para a competição acontece nesta quinta-feira por volta das 16h (horário de Brasília). Assista aos confrontos AO VIVO.

Round 1
1ª bateria
1 Paige Hareb (NZL) 15.00
2 Chelsea Hedges (AUS) 7.90
3 Tyler Wright (AUS) 6.752

2ª bateria
1 Courtney Conlogue (EUA) 16.10
2 Silvana Lima (BRA) 14.10
3 Rebecca Woods (AUS) 11.20

3ª bateria
1 Carissa Moore (HAW) 12.75
2 Sarah Mason (AUS) 11.30
3 Jessi Miley-Dyer (AUS) 10.50

4ª bateria
1 Sally Fitzgibbons (AUS) 18.45
3 Pauline Ado (FRA) 10.00
2 Claire Bevilacqua (AUS) 15.35

5ª bateria
1 Stephanie Gilmore (AUS) 16.10
2 Laura Enever (AUS) 9.15
3 Alana Blanchard (HAW) 3.10

6ª bateria
1 Melanie Bartels (HAW) 13.95
2 Coco Ho (HAW) 13.40
3 Sofia Mulanovich (PER) 12.90

Round 2
1 Chelsea Hedges (AUS) x Jessi Miley-Dyer (AUS)
2 Sofia Mulanovich (PER) x Rebecca Woods (AUS)
3 Silvana Lima (BRA) x Sarah Mason (AUS)
4 Tyler Wright (AUS) x Claire Bevilacqua (AUS)
5 Coco Ho (HAW) x Alana Blanchard (HAW)
6 Laura Enever (AUS) x Pauline Ado (FRA)





Surf e Meio Ambiente




Em Luis Correia existe um grupo de surfistas que realizam com freqüência o projeto “Praia Limpa, Praia Linda” que vem sendo feito com êxito a limpeza na praia de Atalaia em Luís Correia. A idéia é da Associação Luiscorreiense de Surf - ALC, que tem a frente os surfistas Fanfico, Marcio Amorim e Mazinho.

Ao todo 30 surfistas se mobilizaram pela causa, os desportistas além de recolherem com a ajuda de sacos plásticos o lixo da praia, sensibilizam os banhistas quanto à importância de manter o local limpo após o lazer. Após a árdua missão, os surfistas caem na água para um Surf Trainne (treino).

A coordenação da entidade realizadora do projeto declarou que outras iniciativas deverão ser realizadas. "Essa ação é apenas uma de muitas que estamos realizando durante o ano de 2010”, declarou o surfista Fanfico. Segundo a ALC, é preciso destacar a participação da iniciativa privada que patrocinou a idéia: Loja Duelo (distribuiu brindes) e da 1ª Dama do município, Eulília Galeno.





Flora Surfboards




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Durante sua estadia César desenvolveu um grande aprendizado sobre a produção e o mercado de pranchas de surf nos Estados Unidos, além de estabelecer contatos importantes com fabricantes de equipamentos e materiais que o permitiram a importação destes produtos para o Brasil.

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Parko toca o sino






O australiano Joel Parkinson é o campeão do Rip Curl Pro 2011, segunda etapa do ASP World Tour encerrada neste domingo em Bells Beach, Austrália. Esta foi uma edição especial do evento, que comemora 50 anos de história.

As tradicionais direitas do pico bombaram o dia todo e ofereceram paredes sólidas com até 2,5 metros nas melhores séries, para delírio da multidão que lotou as arquibancadas naturais do pico para assistir uma decisão entre dois australianos.

O público foi tanto, que por volta das 11 horas da manhã o acesso à reserva ecológica estadual "Bells Beach Surfing Reserve" teve que ser fechado pelas autoridades locais, por não suportas mais veículos.

"É incrível! Não só por ter ganho o evento, mas por ser a edição comemorativa de 50 anos, que deixa a conquista muito mais especial e também tivemos altas ondas. Nem me lembro da última vez que Bells quebrou tão no campeonato. Estou muito empolgado, nem posso acreditar em tudo isso", comemora o campeão.

Para vencer, Parko derrotou o compatriota Mick Fanning por 18.53 a 13.26 em frente à multidão na final do evento e não deixou dúvidas ao deixá-lo em combinação, precisando trocar duas notas para reverter o resultado.

Nos últimos segundos, uma série que podia ser a salvação de Fanning apareceu no outside. Ele estava bem posicionado, mas Parko fez uso da prioridade para impedir qualquer possibilidade de reação.

Para fechar com chave de ouro, o campeão do evento ainda arrumou um belo tubo e na sequência destruiu a parede com expressivas rasgadas, que lhe renderam nota 10, a única do campeonato.

"Para mim, Mick Fanning estava quebrando e em nenhum momento achei que pudesse vencê-lo com qualquer facilidade. Acho que nós dois usamos a mesma estratégia de conseguir boas pontuações logo de início. Eu sabia que mesmo que conseguisse qualquer nota alta, precisaria sempre de mais para detê-lo. Estive sobre pressão o tempo todo", revela Joel Parkinson, que já havia vencido o evento em 2004 e 2009.

Desde o primeiro round do evento, Joel Parkinson exibiu performances consistentes e pontuações altas em todas as baterias que surfou, obtidas com um surf muito fluído, radical e com manobras perfeitamente encaixadas no ritmo da onda de Bells, com destaque para os roundhouse cutbacks aplicados com pressão e estilo.

"Definitivamente sinto que estou de volta e surfando melhor do que em 2009, antes de contundir meu tornozelo. Estou me sentindo em forma e estou com boas pranchas. Estou muito animado para o resto da temporada", finliza Parko.




Evolução do Surf





A mesma tecnologia que leva o ser humano ao espaço e que permite o envio de sondas aos planetas mais distantes, está hoje na roupa, no calçado, na raquete ou em qualquer outro apetrecho utilizado pelos atletas profissionais. Ligas de carbono ultraleves e resistentes estão nas bicicletas de competição. O solado das sapatilhas dos melhores velocistas é feito utilizando-se os mesmos túneis de vento onde se testa a aerodinâmica de aviões ou carros da Fórmula-1. Fibras sintéticas, trançadas a partir de um único fio com o auxílio de sofisticados programas de computação, são cada vez mais comuns nas roupas dos nadadores. As camisas das principais seleções de futebol são desenvolvidas nos mesmos laboratórios que criaram revolucionários coletes a prova de bala.

Dois mil anos
Tudo isso é apenas uma parte da Ciência aplicada no esporte, que se dedica aos acessórios desses competidores. Numa outra ponta dessa realidade, está a medicina esportiva. O objetivo de ambas até que se confunde: oferecer ao atleta um melhor desempenho. Porém, na medicina esportiva a busca do mais rápido, do mais forte e do mais ágil competidor tem os seus primórdios há mais de 2 mil anos. Nos Jogos Olímpicos da Grécia antiga, por volta de 300 a.C., os corredores de longa distância usavam, por exemplo, uma espécie de chá feito com plantas que tinham como principal produto ativo, um alucinógeno extraído de cogumelos.

Mais tarde, principalmente a partir da década de 1930, essa artimanha passaria a ser conhecida mundialmente como doping, algo que o mestre Zizinho (Flamengo, São Paulo e Seleção Brasileira entre outros) assim classificou: “Doping é uma coisa que a gente toma aos 40, para se sentir como se tivesse 20 e depois ter um cansaço de quem tem 80”. Na verdade, o termo foi parar nos dicionários em 1889, na Inglaterra, significando uma mistura de narcóticos utilizada em cavalos puro-sangue.

Explosão
Hoje, mesmo ainda convivendo com a utilização dessas substâncias, a medicina esportiva evoluiu muito, proporcionando a diversas modalidades, como o tênis, futebol, natação, ciclismo, atletismo e outras, descobertas que são fundamentais, por exemplo, para que um atleta de ponta possa atrasar a sua inevitável aposentadoria, sem perda acentuada no seu rendimento. Ou ainda, permitir a formulação de técnicas específicas de treinamento para cada modalidade, levando em conta os esforços repetitivos que diferem um tenista de um nadador.

Isso significa menos contusões, mais explosão muscular, melhor rendimento cardiorrespiratório enfim, a busca de um super atleta, o alcance dos limites do ser humano. Porém, ao longo dessa história, muitos esportes seguiram suas trajetórias ignorando parte dessa revolução. O surfe, por exemplo, foi um deles.

O chamado ‘esporte dos reis’ evoluiu muito. As pranchas, por exemplo, que há cerca de 60 anos eram feitas de madeira e pesavam até 100 quilos, hoje são levíssimas, com no máximo dois quilos. Mas o trabalho da ciência sobre o surfista, mais especificamente da medicina esportiva, só agora começa a ganhar destaque, mesmo sendo uma modalidade praticada por quase 20 milhões de pessoas no mundo, cerca de 2 milhões de adeptos só no Brasil.